Movimento cívico acredita que as declarações do Ministro da Economia encaixam na perfeição no caso da obra da nova travessia
Jornalista:
Maria José Santana
Edição de:
Para o movimento cívico Amigos d’Avenida, as declarações deixadas, anteontem, no Parlamento, pelo ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, assentam que nem uma luva no caso do projecto da nova ponte pedonal sobre o Canal Central. Santos Pereira anunciou que o Governo vai reorientar os fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para o combate ao desemprego “em vez de usar o QREN para construir rotundas” e “obras de utilidade duvidosa”. O movimento cívico não tem dúvidas de que é este o caso da nova travessia pedonal, razão pela qual deveria ser alvo de uma “reponderação estratégica”.
A declaração pública do titular da pasta da Economia foi feita no mesmo dia em que o movimento cívico endereçou uma interpelação cívica sobre o projecto da ponte ao Primeiro-Ministro, Ministro das Finanças, Ministro da Economia e Ministra do Ambiente e Ordenamento do Território. Perante esta tomada de posição junto do governo, e associada à orientação deixada por Álvaro Santos Pereira, os cidadãos que contestam a ponte, mantêm a esperança de travar o avanço da obra.
Contudo, e segundo escrevem a propósito das novas orientações para aplicação dos fundos QREN, a ponte sobre o Canal Central “não é o único exemplo de obra que deveria ser objecto de uma ‘reponderação estratégica’”. “Por exemplo, a outra ponte pedonal que a Câmara Municipal de Aveiro pretende construir no âmbito do Parque da Sustentabilidade, e que irá ligar a Baixa de Santo António ao Parque D. Pedro, deveria merecer igual reflexão”, notam, acrescentando que, “no total são mais de um milhão de euros que poderiam ser aplicados na cidade de Aveiro em iniciativas ou actividades de utilidade colectivamente reconhecida e tecnicamente validada no domínio da ‘sustentabilidade’”.
A declaração pública do titular da pasta da Economia foi feita no mesmo dia em que o movimento cívico endereçou uma interpelação cívica sobre o projecto da ponte ao Primeiro-Ministro, Ministro das Finanças, Ministro da Economia e Ministra do Ambiente e Ordenamento do Território. Perante esta tomada de posição junto do governo, e associada à orientação deixada por Álvaro Santos Pereira, os cidadãos que contestam a ponte, mantêm a esperança de travar o avanço da obra.
Contudo, e segundo escrevem a propósito das novas orientações para aplicação dos fundos QREN, a ponte sobre o Canal Central “não é o único exemplo de obra que deveria ser objecto de uma ‘reponderação estratégica’”. “Por exemplo, a outra ponte pedonal que a Câmara Municipal de Aveiro pretende construir no âmbito do Parque da Sustentabilidade, e que irá ligar a Baixa de Santo António ao Parque D. Pedro, deveria merecer igual reflexão”, notam, acrescentando que, “no total são mais de um milhão de euros que poderiam ser aplicados na cidade de Aveiro em iniciativas ou actividades de utilidade colectivamente reconhecida e tecnicamente validada no domínio da ‘sustentabilidade’”.
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